Há dias, enquanto trocava contactos do Facebook com uma colega da
Universidade, esta perguntou-me se eu também tinha a “quintinha”.
Respondi-lhe que não, e ela confessou-me que era tão viciada no jogo que
chegou ao ponto de, no 1º semestre só fazer duas disciplinas por ter
ficado sempre a jogar. Aquela afirmação assustou-me porque na verdade
sei que, todos os dias, aparecem casos problemáticos acerca do
Farmville. Desta forma, e uma vez que jogos deste género são tão
acessíveis e viciantes, nunca é demais alertar, novamente, para que o
utilizador dos mesmos, saiba separar e distinguir o mundo virtual do
mundo real.
O Farmville caracteriza-se por ser um jogo online, social e
essencialmente de recompensa. Isto é, à medida que os objectivos vão
sendo executados, o jogador recebe algo, o que o motiva para o objectivo
seguinte e, desta forma o estimula para jogar ainda mais. São este
género de jogos que mais facilmente causam dependência.
No entanto, parece que este jogo veio para ficar, pois já conta com
mais de 70 milhões de utilizadores. Mas todos os dias são notícia
histórias de despedimentos, zangas, conflitos sociais, devido ao
FarmVille e às Redes Sociais em geral.
Exemplo disso passou-se na Grã-Bretanha, o caso de um rapaz de 12
anos que com o objectivo de acelerar o jogo, usou o cartão de crédito da
mãe e gastou, aproximadamente, 1034€ em aplicações para a sua quinta.
Esta é uma situação delicada e, socialmente, muito complicada.
Mas a verdade é que os jogos online aumentam, embora que a
curto-prazo, a auto-estima do jogador, dão uma agradável sensação de
liderança e vitória no jogo, e, em jogos que possuam imensos níveis como
este, o jogador anseia sempre que o próximo seja mais difícil e com
objectivos mais complexos.
Por isso, nunca é demais sugerir moderação aos jogadores, e brincar
um bocadinho com a situação:
em
http://pplware.sapo.pt/internet/farmville-%E2%80%93-um-jogo-muito-viciante/