Deveria o Primeiro Ministro Sócrates ir preso?

Representantes da Comissão e do FMI
Pedir ajuda mais cedo poderia ter suavizado algumas medidas

Se o país tivesse pedido assistência financeira externa
há mais tempo talvez alguns aspectos do programa de ajustamento agora
negociado tivessem sido mais brandos, disse hoje Jürgen Kröger, o
responsável da Comissão Europeia (CE) que está no país para negociar a
ajuda externa.

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Foste teimoso, não quiseste pedir ajuda antes. O teu PEC IV , não era
assim grande coisa , este acordo é muito melhor mas, agora vai explicar
explicar às pessoas que era estratégia tua vir a ter:
- 13% de desempregados daqui a 2 anos
- é um programa muito duro e muito concentrado nos primeiros anos. O
défice está previsto descer em mais de 6% em apenas três anos. Agora,
durante esse período de três anos, a economia sofrerá uma grande
turbulência na forma de uma contração do PIB e da redução das receita
fiscais, de cerca de 4%
- Vai haver menos funcionarios
- Escolas vão receber financiamento por objetivos
- Açores perdem 20 milhões de euros
- Crédito à habitação vai ficar mais caro
- Fim das PPP
- Privatizaçao de empresas publicas,
- E mais para se ir conhecendo
(continua)

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Ainda ontem se ouviu a
aberração que dá pelo nome de Socrates a dizer que se "houvesse
honestidade politica" os outros partidos deveriam reconhecer quanto
trabalho foi feito para negociar este pacote. Agora, vem a Troika dizer
que este governo deveria ter pedido ajuda mais cedo...
Se houvesse realmente "honestidade politica" este senhor trapaceiro
deveria aparecer em publico com uma corda ao pescoço a pedir perdão ao
povo Portugues pelas mentiras e trapalhadas que fez que nos conduziram a
esta triste situação.
A arrogancia, a estupidez e a cretinice deste homem batem todos os
recordes. Acabei de ler o memorando da Troika e é triste verificar o
atestado de incompetentes que nos é passado, quando a Troika oferece
pessoal deles para virem cá ajudar na implementação de certas medidas.
...



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este compasso de espera? Quem lucrou com este desfasamento entre o
precisar e o pedir, isto é, entre os juros que pagamos e os que
poderíamos estar a pagar? Porque é que não se deu ouvidos a tantos (e
tão qualificados) que alertaram para o perigo desta situação? Porque é
que o Sr.Presidente (versado na matéria em causa), ao nada impor ou
fazer, deixou a situação chegar ao que chegou? E agora? Perante estes
factos nada se averigua? Ninguém é responsabilizado? Passa-se a
responsabilidade para o povo e deixa andar que as eleições estão aí? Já
percebi...nesta "democracia" qualquer um pode mandar da maneira que lhe
apetecer pois dos seus actos nenhuma responsabilidade é exigida. Vêm aí
as eleições...votem meus senhores e minhas senhoras...votem...é tudo
pessoal conhecido...

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Como é possível chegar a este ponto, o país vai pagar mais pela teimosia
deste governo.
Estava descontrolado o défice, mais do dobro em 180m.ml.euros e diziam
que estava tudo controlado.
A incompetência é tanta ou querem fazer dos portugueses tótós, a
gastarem mais do que deviam e não cortaram onde deviam que era na
máquina estado...
Bastava diminuir a máquina estado nestes últimos anos para o país
aguentar qualquer crise...e não precisavam de pedir ajuda do FMI.

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O que lá está no Pacto e que Sócrates escondeu:


O que lá está é a facilitação e embaratecimento dos
despedimentos quando o que se impõe é criar emprego e combater a
precariedade. O que lá está é menos garantia de protecção no desemprego
quando o que se impõe é assegurar protecção de milhares de famílias. O
que lá está é o congelamento dos salários, incluindo do Salário Mínimo, o
congelamento e novos cortes nas pensões, quando o que se impõe é
valorizar os salários e as reformas para assegurar condições de vida
dignas, combater a pobreza e dinamizar a economia. O que lá está é a
tributação fiscal das prestações sociais quando o que se impõe é que se
tribute a banca e as grandes fortunas. O que lá está é o anúncio de um
aumento brutal de encargos na factura da electricidade, nos bens
essenciais, nos transportes e nos encargos com a casa.
não vão resolver qualquer problema do país. São medidas que vão
significar recessão económica (quebra de 4%), com mais destruição da
produção nacional. Com elas Portugal em 2013 vai retroceder para níveis
de há uma década e o desemprego vai passar dos actuais 800 mil
desempregados para cerca de um milhão em 2013. Sócrates escondeu - como
escondem o PSD e o CDS -, quem são os beneficiários directos e o destino
desse 78 mil milhões de euros que só acrescentarão mais endividamento.
Porque não quer que o país saiba que parte dele (12 mil milhões) vão
direitos para a banca nacional, que a parte mais significativa nem
sequer entrará no país indo directamente para os bolsos dos que
especulam com a dívida nacional e que mais de 35 mil milhões são
garantias do Estado para os bancos!
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Vamos pagar mais IRS; Vamos pagar mais para ter casa; Vamos pagar mais
para os transportes públicos; Vamos pagar mais para a luz e gás. Vamos
pagar mais pelos alimentos; Vamos pagar mais para a saúde. Trabalhadores
e reformados vão receber menos; Desempregados vão receber menos e
durante metade do tempo; Inquilinos são despejados com mais facilidade.
Patrões têm mais facilidades para despedir e pagam menos; Todos os
Funcionários Públicos pagarão mais pela saúde! Quem ganha com o pacto de
submissão? A banca, grandes grupos, proprietários. Por isso PS, PSD,
CDS, banqueiros, Balsemão, Belmiro, FMI, BCE, UE, Merkel, Sarkozy estão
tão contentes. Esses nada pagam e ganham!
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SOCRATES NA PRISAO !!!


Isto prova o que todos sabem: Sócrates é culpado de gestao
danosa, roubou Portugal, fez dos portugueses burros de carga dos seus
caprichos megalómanos e do seu narcisismo exacerbado. Espero que os
portugueses nao gostem de ser destratados e... escravizados novamente.
Porém se o povo quer continuar a alimentar as taras e manias deste
cretino, que o faça, mas nao se queixe nem espere que outros povos
europeus, mais exigentes e mais responsáveis venham de novo pagar a
fatura destes bandidos de colarinho branco, que se armam em democratas
para melhor exercer a ditadura subterrânea, como ratazanas. Haja
vergonha !!! Tende vergonha, vós que rastejais por indivíduos sem
escrúpulos e depois mendigais a dignidade que nunca tivestes !!!
Portugal é e merece mais que isto !!! Prisao Ja !!!
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Ficou claro que atrasar a ajuda do FMI foi pior para o país.
E o primeiro ministro, nem queria pedir ajuda, queria afundar mais o
país para pedir ainda mais sacrifícios ao país? e depois iria dizer que
a culpa era dos partidos da oposição pela crise.

Os políticos deviam ser responsabilizados, não apenas politicamente, mas
também criminalmente.

a ineficiencia e incompetencia de quem temos vindo a colocar no governo nos ultimos anos em Portugal!

Nos últimos 20 anos de governo tivemos os seguintes governos:

XVIII Governo Constitucional - 2009-2011, José Sócrates – 2 anos PS

XVII Governo Constitucional - 2005-2009, José Sócrates – 4 anos PS

XVI Governo Constitucional - 2004-05, Santana Lopes – 1 ano PSD

XV Governo Constitucional - 2002-04, Durão Barroso – 2 anos PSD

XIV Governo Constitucional - 1999-2002, António Guterres – 3 anos PS

XIII Governo Constitucional - 1995-99, António Guterres – 4 anos PS

XII Governo Constitucional - 1991-95, Cavaco Silva – 4 anos PSD

Feitas as contas foram 7 anos de governos PSD e 13 anos governos PS.

O FMI esteve em Portugal em 1977 - I Governo Constitucional , num governo de 2 anos PS, liderado pelo PS.

O FMI voltou a Portugal em 1983 - IX Governo Constitucional , num governo de 3 anos PS, liderado pelo PS.

O
FMI volta a Portugal em 2011, no final de um governo de 6 anos liderado
por José Sócrates, desta vez não temos reservas de ouro, nem poupanças
de imigrantes, tenho dívidas e uma economia em crescente decrescimento.

São 78 mil milhões de ajuda a Portugal, e os valores desta

2010/2011 – 180 mil milhões – claramente acima das receitas geradas pelo PIB

2005 – 80 mil milhões – abaixo das receitas libertadas pelo PIB

Podemos verificar os facto divulgado em: http://luzdequeijas.blogs.sapo.pt/1832590.html

A
divida pública nos últimos 6 anos duplicou, no tempo em que nos
entregamos ao Mago da Finança que liderou o governo. Agora temos a
pesada factura a pagar:

EM 4 DE MAIO DE 2011, NO EXPRESSO ONLINE:

8H29:

PSD: Sócrates passou "certidão de óbito" ao PEC IV

Miguel
Relvas afirma que ontem foi passada uma "certidão de óbito" ao PEC IV e
que o montante da ajuda externa corresponde a seis anos de
"incapacidade e incompetência" do Governo

8H57
Acordo com a troika prevê metas suavizadas para redução do défice


No
memorando de entendimento entre Governo e troika, Portugal deverá
atingir um défice de 3% em 2013, sem ferir o compromisso com Bruxelas e
de forma mais suave do que a prevista pelo PEC chumbado no Parlamento.
Clique para visitar o dossiê O resgate de Portugal



MEDIDAS NÃO DIVULGADAS E CONSTANTES DO PLANO DE RESGATE:

Redução dos funcionários públicos continua até 2013 Memorando de entendimento entre o Governo e troika prevê o corte de oito mil funcionários públicos por ano.

Proprietários de casa vão pagar mais IMI As taxas do IMI deverão subir a partir de 2012, segundo o acordo entre o Governo e a troika.

Subida do IVA da factura da electricidade A factura da electricidade passará a ter IVA de 13% ou de 23%, avança o "Diário Económico".

Subsídio de desemprego limitado a 18 meses Os desempregados só vão passar a receber subsídio durante ano e meio, como parte das medidas de austeridade da troika. (após 6 meses é reduzido em 10% e mais poderá vir a ser reduzido…)

Ajuda externa: militares proibidos de gerar despesa A redução em 10% de pessoal na Defesa é uma das medidas de austeridade impostas pelo acordo entre a troika e o Governo.

Estado sai da EDP e REN até final do ano O memorando de entendimento entre o Governo e a troika prevê uma aceleração do programa de privatizações. EDP e REN são duas das empresas públicas visadas.

Taxas moderadoras na saúde aumentam até Setembro

Governo e a troika acordaram em aumentar, até Setembro, as taxas moderadoras na saúde e reduzir substancialmente as isenções.

vamos fingir que não há jornalistas (ou que estes são competentes e não simples showmen como se vê).
PIB nacional: 272 467 000$ (preços correntes, PPPcorrentes, cf. gráfico OCDE http://stats.oecd.org/Index.aspx?DatasetCode=SNA_TABLE1)
Dívida externa: é verdade que está alta (cca 90% do PIB). Mas a
dívida do Japão é de 200% do PIB e o país é mais rico do que Portugal.
Além disso, dados de janeiro 2010 esclarecem este ponto: 59% da dívida é
privada (42% de bancos; 12% seguradoras) e só uma menor parte é dívida
pública.
Conta corrente nacional (IV trimestre de 2010, dados OCDE): -5788
milhões de Dólares (negativos). Ou seja, menos de metade da Espanha,
menos de 1/3 da França; o Reino Unido tem -16000 milhões (negativos) na
c.corrente.
Depois, imagina que te chamas "Portugal", que tens 50 000€ e queres
comprar uma casa de 200 000€. Pedes 150 000€ ao banco. Partindo do
princípio que tens um rendimento anual de 20 000€ como professora (o teu
PIB), podemos dizer que, se comprares a casa, tens uma dívida pública
de 150 000€, 7,5 vezes superior ao teu PIB anual. Segundo os "mercados"
(que é o nome que agora está na moda para o que antigamente se chamava
"especuladores"), a tua gestão é terrível, não mereces crédito, o banco
deveria aumentar-te os juros de eventuais créditos futuros para níveis
astronómicos e o FMI deveria entrar por tua casa dentro e gerir as tuas
contas (cobrando os seus serviços).
Ora, em resumo, temos uma professora com uma dívida de 150 000€, com
património no valor de 200 000€, para cuja obtenção só precisou de um
investimento inicial de 5000€ e um investimento diferido no valor
restante, assim evitando pagar, por exemplo, rendas de habitação durante
os 30 anos (período em que continua a auferir o seu "PIB" e em que o
empréstimo se difere). Mantém a taxa de esforço regular e aumenta o
património. Os "mercados" acham isso má gestão!!!
Para o Portugal a sério, troca a "casa" por estradas, escolas,
hospitais, serviços públicos, segurança social, programas de
investimento e investigação, esquadras de polícia, etc etc... Temos,
parece-me, um património superior à dívida não é?
Mas alguém acredita que o nível de vida das populações, o progresso
social e o desenvolvimento económico do Portugal de 2011 é sequer
semelhante ao Portugal de 1980? Portugal é o 40º país mais desenvolvido
do mundo (cf. IDH). Somos um grande país, independentemente do que digam
os "mercados".
E depois há outro detalhe: engraçado como "os mercados" só penalizam
pequenos países que têm capacidade de pagar juros pelo seu "salvamento";
é que se não tiverem economias viáveis (Portugal, Irlanda, Grécia) não
têm avisos de notação dramáticos! :-)
3 agências de rating mandam mais que os governos soberanos.
Só nos resta decidir que tipo de sociedade queremos: uma gerida pela
economia ou uma economicamente gerida. Primeira proposta: tributação a
60% dos ganhos financeiros (a economia gera riqueza, a finança não gera
nada); segunda proposta: fim dos paraísos fiscais ou tributação a um
mínimo de 80% dos capitais em mobilidade para offshores; terceira
proposta: afinação do tipo "crime de manipulação de mercado" no Código
Penal e desenvolvimento do conceito de "crime económico contra a
humanidade" (os EUA já começaram a escrever sobre o assunto); quarta
proposta: avalizar o EUROJUST e instâncias europeias para aprofundar a
investigação criminal e ação judiciária na análise da responsabilidade
das agências financeiras na destruição artificial da
credibilidade económica dos países.
Em desespero de causa, pôr a população portuguesa a praticar o
manguito para, quando chegar a hora de pagar, fazermos como os
Islandeses: "Não pagamos! Venham cá invadir a gente!"

Este foi o post que mais me cativou ler nos últimos meses. Sinceramente adorei. Parabéns sid.

Bem embora não seja licenciado, seja jovem, que o meu percurso escolar seja curto para opinar de forma rigorosa e criteriosa sobre estes assuntos, ou seja, o acumular de factores suficientes para sair daqui uma barbaridade segundo os economistas com licenciaturas dos anos 80, que pelos vistos ainda hoje são aceites, embora se saiba quais as suas origens. Vou opinar na mesma.

Nada é simples e nada é complexo. Esta é a forma de ver as coisas que eu tenho para o estado a que o Estado chegou. Nada é simples, porque, tudo é um conjunto de decisões, acontecimentos e Pressões, até ao ponto em que estamos. Nada é complexo, porque, simplesmente só não vê quem não quer.



::: Parte I ::: 1975-1990

Portugal, jardim à beira-mar plantado, com Camões e Pessoa a elevar o ego Nacional no momentos de mais aperto.
No pós 25 de Abril, a liberdade enaltece a expressão politica de forma que todos julguem que o podem ser (E o pior é que os piores foram mesmo). Portugal é percorrido por uma onda de novos políticos que pouco ou nada sabem do verdadeiro desafio e responsabilidade que essa função acarreta, o resultado disso é o que temos hoje.
Falando do sector económico, todos sabem as dificuldades que a população viveu nesses tempos, isto porque, embora tivesse havido dinheiro, embora até à bem pouco tempo Portugal tivesse a 5ª maior reserva de ouro do Mundo, os gastos com a guerra do ultra-mar, foram brutais (Facto mesmo, que se pode considerar o principal para a queda do antigo regime), nessa altura, forma-se a maior ponte aeria como o mundo já mais vira, são aos milhares os Portugueses que regressam das ex-colónias. Este factor tem um enorme cargo na economia nacional, e o porquê é simples, são milhares de milhares de pessoas que vêm para o país que nunca nele descontaram e que entram directamente no sistema da segurança social, facto que penalizou e muito nos cofres do estado da altura.
Na década de 80, não posso precisar o ano correcto pois não me recordo, Portugal é visitado pela primeira vez pelo FMI, e embora muito não tenha vindo fazer, pois o governo da altura tomou uma posição muito forte nas medidas a aplicar, teve um impacto forte na sociedade, e foi ai que apareceu o Prof. Cavaco Silva, até então era um simples membro do PSD, mas como tinha em sua posse documentos importantíssimos para apresentar ao FMI foi subindo na vida politica. Cavaco Silva é um personagem interessante e, ao mesmo tempo, faz parte do grupo de políticos que por mim seriam destituídos do cargo, e sabem porquê?! É simples, Cavaco Silva, não chegou a apresentar a sua tese de doutoramento, juízes que participaram nesse acto documentaram até, que o mesmo desmaiou no acto da apresentação, fantástico não é?! Então como é possível constar que o tem?! Melhor ainda, como é possível ter um Anoris Causa ?! E o melhor de tudo ainda é que se pode dizer que no mundo de economistas nacionais, ele é o que menos sabe e o que mais se engana. Como posso estar a dizer tal coisa?! Consultem os registos.
Continuando, Portugal em 1986 adere à União Europeia, digo objectivamente que foi muito positiva essa adesão, contudo mal pensada, estruturada e organizada, típico de Português. Com a entrada na União Europeia, aceitamos abdicar de factores que até então tinham sido a força da nossa economia, como por exemplo, as pescas que abdicamos para os espanhóis estarem à vontade, a agricultura que abdicamos para os franceses terem a sua farmville e a indústria, que abdicamos para os alemães se tornarem a superpotência económica Europeia. O resultado disto foi simples, docas quase abandonadas, frotas deixadas ao abandono, campos secos e com cheiro a vazia, fábricas e servirem de casa a sem-abrigos. Então, para que nos juntamos nós?! O conceito era bom, óptimo, mas porque é que naquela altura nos deixamos sodomizar desta forma pelos órgãos Europeus?! Contudo o país lá ia crescendo e as contas iam começando a aparecer positivas, até que… Chegaram os anos 90…



::: Parte II ::: 1990-2000

Os anos 90, mais conhecidos como “O tempo das vacas gordas”, foi próspero, ou assim quis parecer, pois muito sinceramente foi aqui que começou o ponto forte do estado em que estamos. Nos anos 90, tínhamos uma Segurança Social desactualizada, fraca, desgovernada, desorientada e, pior ainda, desorganizada, o que levou a que muitos portugueses fizessem o que quisessem, ou seja, passar facturas, fazer “bem” o IRS, descontar tudo o que era devido, branqueamento de capitais e ainda ir ao casino do Estoril comprar 500.000$ em fichas para de seguida os ir levantar e receber o recibo de que tinha recebido aquele dinheiro do casino. Resultado, cofres do Estado novamente a enfraquecer, enquanto os tugas enchiam o que podiam, fez-se um expo que custou mais do que o que devia, sem nunca ninguém exigir o porquê… Até que… (eu sei a parte 2 foi curta, mas nem vá-le a pena dizer mais)



::: Parte III ::: 2000-2011

Princípios de 2000, já se sabia que algo não estava bem, a expo tinha deixado muitas dúvidas, mas como, tinhas já aderido à Moeda Única ninguém falava muito. Até que 2001 chegou e os E.U.A, foram abalados pelo ataque terrorista com maior impacto já mais visto, e aquilo que as pessoas não se recordam é que o ataque às torres gémeas não foi um ataque a duas torres, mas sim, um ataque ao coração da economia e finanças americanas, a partir deste ponto começa a acontecer o efeito bola de neve, começa-se a construir a maior crise financeira que o munda já vira que rebentara em 2008/2009. Continuando, em Portugal acontece algo que os portugueses não compreendem, Paulo Portas, ministro da defesa da altura, “encomenda” dois sub-marinos em segunda mão à Alemanha, pensasse na loucura do governo, mas essa encomenda tinha uma justificação muito precisa e que se veria mais tarde. Avançando um pouco mais, o PS aka Socrático, chega ao puder, após mais uma quase crise politica com a destituição do governo de Santana Lopes, e sente-se uma revolução a começar em Portugal e grita-se, TECNOLOGIA, o ponto forte “dito ele” pela evolução do país, tudo estava bem até que, chega 2009, e é aqui que a injustificação começa e a vergonha da economia e mercados/especuladores começa, ora vejam, 1 mês antes da Lehman Brothers declarar falência, uma agência de rating deu esta cotação ao banco (AAA+), e esta, foi a mesma agência de rating que deu à 3meses uma cotação aos bancos de Portugal inferior a BB-, MELHOR, que deu à assembleia da republica à 2meses atrás uma cotação de CCC+, cotação esta inferior ao do parlamento da Tunisia, Egipto, Argélia e Síria, países estes que têm sido constantemente afectados por revoluções, como é que isto é possível? Como?! É simples, da mesma forma que Portugal comporu 2 sub-marinos para manter a auto-europa em Portugal, estamos também a tapar os buracos dos outros com os juros da nossa dívida, mas como? Também é simples, se analisarem os registos, 80% dos compradores da divida publica portuguesa são entidades eu europeias na sua grande maioria alemãs, claro assim está porreiro, lembrem-se a Alemanha tem a sua divida em percentagem do PIB o módico número 146, sim a Alemanha têm uma divida de 146% do seu PIB (Produto Interno Bruto). Será que está tudo louco?! Já não falo dos finlandeses, esses coitados estão a ver a nokia a cair e o petróleo a acabar estão a ver a vida por um fio, mas epah, todos nós sabemos que “Salvaram” Portugal para que a Espanha, Itália, Bélgica e França (sim França, está a rasca), mas como é possível não haver solidariedade num Comunidade? Por exemplo, os Estados Unidos são isso mesmo, um grupo de estados que desenvolveram uma união, a Califórnia tem uma divida superior à da Grécia, Irlanda e Portugal, juntos, então porque é que os especuladores não fazem lá o que fazem connosco?! Também é simples, porque “nós” União Europeia é que queremos que tal aconteça, afinal o buracos provocados pela crise à Alemanha e Inglaterra têm de ser tapados de alguma forma.



Eu não sou parlamentarista, não sou socrático, mas sou inteligente, e embora a porra daquele homem tenha tomado muitas más decisões, também sei as pressões que sobre nós devem ser feitas, de forma a que outros encham os cofres com o que é nosso. E querem Paços Coelho? O homem que é líder de um partido que em nada nele tem puder? Onde a fome de puder é tanta em que bastava esperar um ano e tinham a maioria absoluta, mas não a fome foi grande demais e Sócrates na terça-feira deu o cheque-mate.
Diferenças entre Sócrates e Paços Coelho?
Sócrates é um bom mentiroso, pois acredita na mentira que pratica. Paços é um falso mentiroso, em que se denota nas suas palavras a insegurança. Sócrates tem uma máquina politica que se chama Partido Socializas. Paços Coelho tem um partido que à muito morreu, em que já ninguém de grande renome lá se mantém.


Muito mais há para se dizer, contudo, a culpa disto tudo acontecer é nossa…