Últimos assuntos | » Liga Nacional League of Legends por FILIP_FB Qua Dez 05, 2012 11:20 am
» ModernVision Gaming por baldiante Dom Out 07, 2012 8:03 am
» Rengar Double Kill por psipunisher Dom Set 16, 2012 5:05 am
» Labregos do Online (maiores de 18 anos) - Jogo 1 - MW3 - PS3 por Litz94 Ter Jul 17, 2012 12:21 pm
» [Torneios] uPlayReal | 21 e 22 de Julho por SkullL Ter Jul 17, 2012 7:02 am
» E coiso e tal #41 :: Olha para isto :: MW3 :: PS3 por sidsidsid Seg Jul 16, 2012 7:18 pm
» mc_silva( posso entrar ? ) por mc_silva Sáb Jul 14, 2012 1:27 am
» 197 - GroundWar - Domo - Underground - "ACR" vs Tugas - MW3 - PS3 por sidsidsid Sex Jul 13, 2012 10:06 am
» 196 - Domo - Fallen - "ACR" vs RNG tugas - MW3 - PS3 por sidsidsid Sex Jul 13, 2012 10:05 am
» 195 - Domo - Interchange - "ACR" vs Tugas - MW3 - PS3 por sidsidsid Sex Jul 13, 2012 10:05 am
» 194 - Domo - Lockdown - "ACR" - MW3 - PS3 por sidsidsid Sex Jul 13, 2012 10:05 am
» 193 - Domo - Carbon - "UMP" vs Tugas - MW3 - PS3 por sidsidsid Sex Jul 13, 2012 10:05 am
|
Estatísticas | Temos 831 usuários registrados O último membro registrado é otaku
Os nossos membros postaram um total de 52931 mensagens em 9173 assuntos
|
| | Inter e Mourinho... | |
| | Autor | Mensagem |
---|
sidsidsid
| Assunto: Inter e Mourinho... Qui Abr 29, 2010 12:49 am | |
| | |
| | | ptsn1per
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Qui Abr 29, 2010 2:05 am | |
| The special one !!! | |
| | | Jeremias25
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Qui Abr 29, 2010 3:12 am | |
| | |
| | | TransmontanoPT
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Qui Abr 29, 2010 11:20 am | |
| | |
| | | Almeida
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Qui Abr 29, 2010 12:15 pm | |
| Este Homem é um senhor, imagino a preparaçao que os jogasdores tiverao para mentalizar los que iam defender e dfender durante 90min , sempre defender sem respirar .. sem quebrar ritmos.. grande jogo do inter | |
| | | sidsidsid
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Sex Abr 30, 2010 2:13 am | |
| O ano passado, se fores a ver, a coisa foi absolutamente a mesma. Em Camp Nou, o Chelsea, na altura treinado por Guus Hiddink (que eu saiba, não é italiano, nunca treinou um clube italiano creio, nem o Chelsea é um clube italiano) e o Chelsea jogou exactamente da mesma maneira, por duas simples razões:
1º É impossível marcar jogadores imprevisíveis como Messi, Dani Alves e afins. Porquê? Porque facilmente ganham espaços nas costas como nas laterais quando a jogar com equipas que exercem pressão alta (algo em que o Mourinho sempre foi exímio, todas as equipas que treinou tiveram sempre como base táctica a pressão alta, impedindo as equipas de recuperar espaços). Logo, o que se pode fazer? Insistir no jogo do contra-ataque, fechando espaços nas últimas linhas de passe do ataque do Barça, com o típico 4-3-3 do Mourinho a ser muitas vezes um 5-3-2 (Cambiasso fechava no centro da defesa), na qual o meio-campo tinha um papel essencial, pois era a primeira linha defensiva, e nessa zona onde defendia era onde curiosamente jogadores como Xavi e Messi 'pensavam' o jogo.
2º O Barça joga sempre num jogo de passe curto, de forma a permitir tabelas rápidas na qual o último passe é sempre nas costas da defesa. Solução? Defesa compacta em linha, de modo a originar foras-de-jogo. Se vires um resumo do jogo de ontem, verás que o Inter fez exactamente isso.
Mas o ano passado, não se queixaram. Porque será? Será o golo do Iniesta, ou o nítido beneficio do Barça graças a arbitragens excelentes, ainda por cima em jogos importantes como o que foi aquele?
O Mourinho deu um baile táctico ao Pep, pois o Pep NUNCA (creio) testou um sistema diferente, com bases tácticas de jogo um pouco diferentes, de modo a pensar em jogos contra equipas que jogam sobretudo á base do contra-ataque. E verdade seja dita, não sou muito apologista do estilo de jogo feito ontem pelo Inter, mas por ter sido feito contra uma equipa que tem tudo a seu favor (1 jogador a mais, um estilo de jogo soberbo, jogadores capazes de criar jogo de situações literalmente impossíveis), o Inter manteve o seu jogo táctico e saiu por cima.
Mas hoje em dia, só interessa é marcar golos e jogar pra frente, Mourinho deu um bom 'reality-check' a todos os que nunca acreditam que no futebol, já não há espaço para 'jogo táctico'.
em
http://www.contra-ataque.com/forum/index.php?s=a5bd5c5d1547b940c5001d9cfafa554e&showtopic=22028&st=450&p=895935&#entry895935 | |
| | | sidsidsid
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Sex Abr 30, 2010 2:13 am | |
| Mas o que eu estou a ver aqui é que a equipa do Barcelona já é uma merd* agora. Vão pelas modas e questionam tudo com base em dois jogos. Por isso é que num dia, o Mourinho é fogo de vista porque não ganhou 5 Champions em 5 anos, e no outro, já é o melhor treinador de sempre. Por isso é que o Guardiola, que ganhou seis títulos num ano e cagou de bem alto no mito de que o futebol feio é que dá resultados, passou a ser um treinador sobrevalorizado. Por isso é que o Messi, que esmagou a concorrência em dois anos seguidos, agora é um jogador "normal". Por isso é que o Barcelona, que com este mesmo futebol levou seis taças para casa, agora é o melhor do Mundo no jogo sem balizas. De facto, o rídiculo não tem limites. QUOTE(matchbOx32 @ 29/04/2010 - 11:11) Vamos pegar a vaca pelos cornos. Qualquer equipa que com 10 homens arrisque jogar aberto em Camp Nou, provavelmente sai goleada. O Mourinho sabe isso melhor que ninguém, e sabia que o Barcelona ia dar tudo pela final de Madrid. Como tal, não lhe restou outra alternativa senão fechar bem atrás, ainda por cima com a lesão do Pandev por cima. É complicada a situação do festejo do Mourinho, mas eu leio isto de duas formas: uma é a vingança pelo que se disse aquando da primeira mão e pelo que lhe fizeram à saída do Camp Nou, e outra é o esforço em cair no goto dos madrilenos, porque todos sabemos que ele estará mortinho por lá ir parar. Mas há que acrescer ainda a alegria de chegar a uma final. De resto, destaque para o duelo dos manos Milito (que é sempre bonito de se ver), para a defesa monstruosa do Julio César e para o espírito de sacrifício do Inter. Ah, e mais um jogaço do Cambiasso btw, fica a trivialidade: O Mourinho fez o jogo dele e muito bem, ele já ia defender lá com tudo o que tinha e então com 10 jogadores ainda mais o fez. Agora dizerem-me que ele foi lá e fez um futebol bonito, pelo amor da Santa.... Ele fez o futebol dele: objectivo. O facto de o Barcelona não ter no banco um jogador que possa entrar e matar também não ajuda em nada, teve de recorrer ao Jeff que não é grande espingarda e foi logo metido no bolso pelo Maicon. Ah, certamente que o Mourinho não vai para o Real Madrid se ganhar a LC. Quando ele saiu do Porto após ganhar a Champions disse que não voltava acontecer porque foi o outro treinador que chegou que teve a oportunidade de jogar o Mundial de Clubes e era mais um título que ele podia ter ganho. E ele já afirmou recentemente que se ganhar a LC ficará mais um ano pois quer ganhar o Mundial de Clubes e porque ama os adeptos do Inter mas não o futebol Italiano. | |
| | | sidsidsid
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Sex Abr 30, 2010 2:13 am | |
| | |
| | | sidsidsid
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Sex Abr 30, 2010 2:15 am | |
| O Mourinho levou o jogo para onde é mais forte: mind games. Aquela jogada de meter o Figo ao lado dele no banco por si só é qualquer coisa. Há quem não goste mas a verdade é que resulta e com muita pena minha eliminou o meu Barcelona.
Alguns jogadores do Inter têm, praticamente, a última oportunidade de estar e ganhar uma UCL e acho muito difícil o Inter deixar fugir isto. Vão-se agarrar com unhas e dentes e o Van Gaal terá de ser perfeito se quer ganhar isto. | |
| | | sidsidsid
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Sex Abr 30, 2010 2:16 am | |
| Mourinho elimina Messi
28 abr
Análise de jogos, Birnadas, Champions League De Vitor Birner
Barcelona 1×0 Internazionale Escolhi o treinador interista e o argentino para o título do post porque simbolizam as concepções de jogo antagônicas dos semifinalistas. O ofensivismo radical catalão diante do extremismo defensivo italiano. Barça é melhor O Barcelona terminará qualquer campeonato por pontos corridos que disputar na frente da Inter. O time tem bem mais recursos com a bola, opções ofensivas, além de ser forte na marcação. Mas, ao contrário do que muitos pensam, o melhor não é sempre capaz de ganhar de um concorrente direto. Questão de estilos. No futebolês, pode-se dizer que o jogo defensivo da Inter encaixa muito bem contra o do Barcelona. Parou o então favorito ao título. A proposta interista desde o começo foi a mesma. Chivu foi escalado no lugar de Pandev. Ele marcou Dani Alves desde o meio-campo. O time italiano atuou tão fechado quanto recuado. Só começava a se defender no seu próprio campo. Esperava o adversário. Aos 20 minutos, o time catalão tinha 80% de posse de bola. E nenhum chute no gol. Quando conseguiu o primeiro, com Messi, aos 32 minutos, Julio Cesar fez grande defesa. Os visitantes, com a gorduchinha, só tentavam a ligação direta para o isolado Diego Milito que não deu trabalho ao zagueiros anfitriões. Expulsão injusta de Thiago Motta. Aos 27, Thiago Motta, destaque no jogo de ida pela marcação sensacional de Messi, foi expulso injustamente por Franck Bleckeere. Já tinha amarelo, e numa proteção de bola normal, bateu com a mão na cara de Busquets. Se eu tomo uma pancada dessas numa pelada e me pedem desculpas, nem olho para o árbitro no intuito de reclamar. Lance normal de jogo. De Bleckeere deu o vermelho para o volante. Até pareceu árbitro do paulistinha. Se antes a Inter já atuava numa baita retranca com 11 em capo… Depois da expulsão passou a jogar ainda mais atrás. Se posicionou com uma linha próxima a dá área de Julio Cesar, e outra 10 metros na frente. Apenas Sneijder, mais veloz que Milito, ficava um pouco na frente deles, mas ainda preocupadíssimo com a defesa. Estava mais para segundo volante que para atacante. Mourinho, craque do banco, não tirou o centroavante Milito. Apenas o colocou para ajudar o meio a marcar pela direita, abriu Eto´o na esquerda também para desarmar, e Zanetti, graças as insistentes tentativas do Barça de entrar tocando a bola, fechou o meio. Catenaccio está de volta Os nerazurri abdicaram totalmente do jogo ofensivo. Nem ameaçavam tentar o contragolpe. O Barcelona não deu mais um chute certo no gol. Arriscava de fora da área e cruzava a gorduchinha. Julio César não precisava trabalhar. O jogo seguiu assim, repetitivo e com um vareio da defesa contra o ataque, até os 40 do segundo tempo. Gol de Piqué dá vida ao Barcelona. Em posição duvidosa, acho que era legal, o zagueiro conseguiu aquilo que parecia impossível. Recebeu um passe dentro da área, em condição de arrematar apenas com Julio César na frente, cortou o goleiro e o zagueiro que passaram batidos, e fez o silencioso Camp Nou gritar. Dali até os 49 minutos, no apito final. A Inter correu riscos. A marcação perfeita deixou a bola chegar na área mais duas vezes. Messi também obrigou Julio Cesar a fazer boa defesa em chute de fora. E o árbitro ainda parou uma jogada por causa de um toque de mão na bola, segundos antes de Bojan finalizar corretamente em gol. Outro lance duvidoso. Em casa, o atual campeão continental perdeu a oportunidade de chegar na disputa do título no Santiago Bernabeu. Lamentará por décadas. O Catenaccio, ou o ferrolho italiano, especialidade das equipes da Bota a da Azurra, derrotou o futebol dos sonhos da catalunha.
Números Posse de bola – Barça 75% e Inter 25% Chutes em gol – Barça 15 (4 na direção certa, 8 para fora e 3 bloqueados). Inter 1 (para fora) Faltas – Barça 20 e Inter 15 Impedimentos 4 a 4 Escanteios Barça 9 e Inter 2 | |
| | | sidsidsid
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Dom maio 23, 2010 10:57 am | |
| 1. Movimientos estudiados. Para José Mourinho el terreno de juego es como una gigantesca tabla de ajedrez y sus jugadores son las piezas que mueve de forma estudiada y trabajada. No puede haber otra explicación a la sincronización que tienen casi todos los movimientos, tanto defensivos como ofensivos, que ejecuta el equipo a lo largo del partido.
El marcaje a Robben, escalonado, en distintas zonas, fue el ejemplo más sofisticado. Pero no puede pasar inadvertido como Zanetti se colocaba automáticamente de lateral derecho, su posición original de juventud, cada vez que Maicon pasaba del medio campo para incorporarse al ataque. O como Sneijder salía indistintamente a Van Bommel o Schweinteiger cada vez que estos intentaban canalizar el juego.
2. Milito y Eto'o. Ambos llegaron a principio de temporada al Inter. Los dos delanteros centro. Mourinho no descartó a ninguno de los dos, e incluso han llegado a jugar juntos en su posición natural las pocas veces que ha jugado con un 4-4-2, pero cuando optó por jugar con ese 4-2-3-1, el gran sacrificado fue el camerunés. Incluso fichó el técnico a Pandev en el mercado de invierno para suplir a Eto'o que se marchaba a la Copa de África.
A la vuelta, había que hacer compatibles a los tres... y Mourinho lo hizo, pero sacrificó a dos a las bandas. El ex-del Barça, a la derecha, el ex del Lazio, a la izquierda. Milito en el medio, en su puesto innato.
Mientras el argentino se ha convertido en el hombre clave del equipo con cuatro goles decisivos: Copa de Italia, partido scudetto en Siena y final de la Champions (2), el camerunés desde la banda corre más para atrás que para adelante y apenas pisa el área ni remata. Una lástima porque el Inter ha ganado un todoterreno, pero ha perdido un goleador.
3. Defender y atacar. Defensivamente la organización táctica de los equipos de Mourinho es casi perfecta. Acumula muchos hombres por detrás del balón y ocupa perfectamente todos los espacios. Defiende con ocho, como mínimo. Pero eso no quiere decir que no ataque. Cuando tiene el balón sale con cinco o seis jugadores como mínimos. A saber: por las bandas sale con Maicon y Zanetti, que ha sido el lateral zurdo en los últimos partidos. Por dentro con Sneijder, que siempre cuenta con Cambiasso para una pared o un apoyo y arriba están los tres arietes que copan el ancho del campo: Eto'o-MIlito-Pandev.
No tengo ningunda duda de que en el Real Madrid, Mourinho dará una vuelta de tuerca a esta forma de jugar. Los delanteros no bajarán tanto y los centrocampistas tendrán más el balón. No habrá tanto pase directo del central a sus delanteros y habrá más caudal de juego combinativo. Tiempo al tiempo. | |
| | | sidsidsid
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... Dom maio 23, 2010 10:59 am | |
| Milito, en la segunda de Mourinho
Diego Milito conoce la ansiedad y las urgencias históricas. Ha convivido con ellas desde que era un crío, desde que intentaba abrirse un hueco en este fútbol profesional ultra-competitivo. Sus goles han llevado implícitos gritos de liberación, tensión acumulada por demasiados lloros y que explota en el aire tras la consecución del deseadísimo momento de felicidad. Fue así en su Rácing, en el amado Genoa, ahora en un Inter que lo ha convertido en leyenda tras sólo una temporada vistiendo su camiseta.
Milito: momentos
Diego Milito, para mi, es el nombre repetido en tantísimas incripciones y graffitis en los muros y las paredes de la bella Génova. Pasé allí doce horas en un soleado día de verano de 2005. La ciudad, o media ciudad, vivía consternada porque lo que parecía un ascenso se había convertido en descenso. Los 21 goles del argentino quedaban anulados de repente, transformados en cenizas y en llantos en las esquinas. El mundo descubrió un año después el moggigate, pero habló muy poco de su precedente inmediato, de un caso que provocó disturbios, manifestaciones y agitación a orillas del Mediterráneo. El Genoa, histórico club con un palmarés muy superior al que su presente nos podría hacer pensar, soñaba con regresar a la Serie A tras diez años de ausencia. Diego Milito, que había aprendido en Avellaneda lo que supone cargar con la ilusión de los que se han especializado en encajar derrotas, dirigió esa aventura hacia el cielo. En la última jornada bastaba un empate ante el Venezia. La pura dinámica debía llevar a conseguirlo. Pero los enemigos del deporte puro, aquellos que no comprenden que ganar haciendo trampa no es ganar -y que siempre es más deseable perder siendo honesto que triunfar enmascarado-, quisieron asegurar el ascenso con un amaño. Las autoridades italianas investigaron el asunto e hicieron retroceder al club dos categorías. Se pasaba de la elite prometida a las catacumbas oscuras. Milito, tanto amor no cabe en un cuerpo, se vio obligado a desertar con el corazón roto. Pero prometió volver.
Y mientras el Genoa se iba redimiendo de sus pecados con un doble ascenso exprés, Diego saboreaba el fútbol europeo de primer nivel en Zaragoza. Se hacía un nombre, se reivindicaba como uno de los delanteros más demoledores de su país, pedía a gritos la oportunidad en un grande. Tras tres años maravillosos en lo personal pero no tanto en lo colectivo, España se sorprendió de que su destino fuera otra vez Génova. Podía entenderse. De nuevo en la elite, el club que le había abierto las puertas del continente futbolero más iluminado por los focos era la parada lógica en el itinerario de su carrera. Adoro a los tipos que dicen Volveré mientras se van y luego cumplen, porque no es fácil tener memoria tras los efectos del tiempo y la distancia. Bastó un año para que resultara evidente que, a los 29, se había encargado un billete para coger el último tren hacia la gloria. Un año en el que Diego devolvió veinticuatro veces el cariño de la gente, ese aire puro de admiración que desprendían las callejuelas empinadas y que se mezclaba con el olor a mar. Llamó el Inter. Llamó José. Y probablemente, cuando llegó a Milán y le contaron que estaban obsesionados con la Copa de Europa, que llevaban 44 años sin levantarla, él se acordó de Avellaneda, de los 35 que Rácing aguantó sin un campeonato nacional, de ese Clausura 2001 en el que él, con los Chatruc, Maxi Estévez y compañía, acabó con la prolongadísima sequía de uno de los clubes más históricos de Argentina. Así que supo que, si tenía la oportunidad, si se le daba la opción de emocionar a una hinchada como esa, estaría preparado para resolver con determinación. Porque conocía el contexto.
Milito: el momento
Y esa opción llegó. Diego había sido fundamental en el camino del Inter hacia Madrid, anotando en todas las rondas -se habla poco del gol de Kiev, pero sin él probablemente el equipo habría quedado eliminado en la primera fase-. La final era idónea para él, por su arrancada, por su capacidad de ir al espacio, porque por puras condiciones debía destrozar a Demichelis y a Van Buyten. Era, lo decíamos en la previa, el único punto de desigualdad que decantaba el favoritismo hacia el Inter. La lentitud de los centrales, esa debilidad del dignísimo conjunto de Van Gaal, que cayó dando la cara y mereciendo en ciertas fases del partido empatarlo de forma provisional. Se ha elogiado a Milito por cómo finaliza en el primer gol, por cómo rompe la cintura al belga en el segundo -al más puro estilo Eto'o contra Vidic-. Pero a mi, lo que me impresionó, lo que creo que marcó una diferencia importante en una faceta inesperada, fue lo que hizo en la génesis del 1-0. A un balón largo de Julio César, Diego le ganó el salto a Demichelis. Notable. Si el juego aéreo es lo más destacado de la pareja del Bayern, que encima te gane un punta más bajito cuando tú vas de cara es grave. Y lo es más si has salido de tu zona para ir a buscar ese balón, dejando un espacio a tu espalda que es media Copa. Si pierdes el duelo, pierdes el partido. El central lo perdió. Milito bajó el balón, se lo dio de cara a Sneijder y como un rayo buscó el hueco que sabía que existía. Ese momento decantó el encuentro, ya que obligó a los alemanes a exagerar su apuesta ofensiva y permitió al Inter esperar que llegara la opción a la contra. Opción que, claro está, llegó. Y cuando el MVP del partido encaró a Van Buyten todos supimos que lo iba a romper. Y que la iba a meter. Momentos.
Mourinho: ganarás
Voy a hablar poco hoy del estratega de Setúbal. Ayer noche, cuando en la radio me pidieron el análisis del partido, de lo que suponía, me pasaron tantas cosas por la cabeza que elaboré un discurso improvisado que se extendió como nunca antes me había sucedido. Hay quien cree que elogio a Mourinho porque va a fichar por el Madrid y, ya se sabe, toca hablar bien. Saben los que me conocen que a mi estas cosas no me interesan, y que es incluso probable que, cuando aterrice en el Bernabéu, deje de escribir sobre él. Ya no me va a corresponder. Son testigos los más fieles de que mi admiración por José viene de lejos, y que le he dedicado multitud de artículos en este blog y -más aún- en el anterior. Hay mucha batalla estilística en el juego, mucha antipatía creada por la forma de jugar, y yo en cambio pienso que el debate enriquece el fútbol, lo hace más imprevisible, más maravilloso. Sin conocerlo personalmente, me pone contento el segundo título de Mourinho porque reconozco en él a la mente privilegiada que capta toda la globalidad. Que cuida todos los detalles. Que comprende el fútbol como un todo, no como una parte. Cuando levantó la Copa de Europa en 2004 con el Oporto les dije a algunos amigos que acababa de nacer una leyenda, que ese sería el primer título de muchos, que en él había algo verdaderamente especial.
Obsesionados todos con el futuro -¿qué importa el futuro el día en el que se juega la final de la Champions?-, se pasaron por alto algunas frases realmente interesantes en las ruedas de prensa. Le insistieron a Mourinho sobre el carácter defensivo que su cuadro, una vez más, mostró ante el Bayern. Le preguntaron si también esta vez creyó que era la única forma de ganar. Y contestó que Van Gaal lo había provocado en los días previos con sus declaraciones buscando que se picara y que saliera con todo al ataque, para así poderle hacer daño al contragolpe. "Lo que él quería, yo también lo quería. Y es por eso que no caí en la trampa y el Inter mantuvo su identidad en esta competición". O sea, asume José algo que vengo pensando hace algún tiempo: en el fútbol actual, si no eres un equipo muy superior en el aspecto técnico, en el juego combinativo, si no posees varios jugadores de primerísimo nivel que te maten tocando -o sea, si no eres el Barça, para citar el ejemplo más claro-, es más fácil hacer daño con espacios. En encuentros parejos, tiene ventaja el que juega al contragolpe. Y como esto consiste en ganar, y como lo único que deseaban los hinchas del Inter era ganar -os lo aseguro, viví el partido con un nervioso y emocionado Scariolo-, José interpretó el juego una vez más pensando en ganar. Como tantas veces. Como siempre. | |
| | | Conteúdo patrocinado
| Assunto: Re: Inter e Mourinho... | |
| |
| | | | Inter e Mourinho... | |
|
Tópicos semelhantes | |
|
| Permissões neste sub-fórum | Não podes responder a tópicos
| |
| |
| |