O problema é que o Battlefield: Bad Company, foi um mau jogo a nível de programação:- explosões irreais e artificiais (árvores que pareciam palitos quando
caíam, portas que explodiam da mesma forma do que paredes (uma porta em
vez de ser talhada em partes pelas balas, explode!), equação simplória
e matemática sobre a destruição de objectos: acumulação de 10 balas =
parede destruida)
- sistema de mira aleatório e rudimentar (lento e mal apurado)
- colisão de balas uma anedota (aleatório)
- mapas enormes que boicotavam o dinamismo da guerra dum jogo
- modo online com texturas vazias, os efeitos da água...
- explosões "super-rápidas", sem momentum...
- veículos num FPS...
Um online com uma qualidade bastante criticável em relação aos pings.
Este é o típico exemplo dum jogo que só tem gráficos e algumas boas ideias, mas que por si só não elevam a qualidade do jogo.
É um jogo claramente a puxar ao sniper do outro lado do mapa, a física
do "boneco" é pouco conseguida, não se sentido um verdadeiro peso da
personagem e da gravidade.
Bom audio, gráficos decentes, e mapas enormes a "puxar" pelos snipers e campers.
Algum bom LAG. Um online assolado por veículos... Um jogo artificial, sem alma.
BC1 ou COD4? Não há comparação possível ou há?Um tenta ser uma simulação aberta com aspecto de projecto inacabado (o
marketing da destruição é exemplo crasso... destruição irreal e sem
sentido), e o outro é um jogo de arcade (com físicas impossíveis,
red-dots extraordinariamente fáceis e a suavidade de 60 fps) retocado
com guerra moderna.
Pessoalmente não gosto de "jogos onde não se joga", este BC1 é um
caldeirão recheado de campers em lume brando, prefiro acção intensa
non-stop, sem quilometros de atalhos, sem veículos, sem desfazamento
entre a guerra, sem efeitos-inacabados de demolições (se repararem são
sempre os mesmos fragmentos das paredes/arvores (que "saltam" e
desaparecem). A DICE podia ser algo mais, como foi a Guerrilla Games,
os europeus constumam ser bons nisso: marcar a diferença. BC1 acaba por
ser um jogo "mundo aberto" com muitas pecas, mas que inevitavelmente é
um jogo convidativo a quem gosta de conduzir carros e andar horas a
passear pelo mapa na "diversão" com os amigos. Divertido, amplo, não
mais que isto.
Não há termo de comparação quando os jogos são tão distintos.Há sim um apego satisfatório em pegar no comando e não mais o largar:
quando o jogo nos permite disfrutar de uma certa exequibilidade, o BC1
sofre de problemas motores/físicos na movimentação do "boneco" e o
sistema de mira/disparo/colisão de balas é deficiente, dando a situação
que afinal não controlamos nada. É aqui que reside muita vez a lógica
dos "jogos de tiros" - a mira!
O sistema de campanha, não faço ideia, não jogo campanhas scriptadas de
cpu-robots - onde a dificuldade se mede pelo número de vezes que uma
pessoa repete o nível até o passar. Não defino os jogos pelos modos
offline. Mas o ONLINE - que testei - está muito por baixo de qualquer
outro jogo de tiros (de qualidade) que tenha saído na altura.
BC1 foi um flop. Apesar de todo o esforço de marketing, e videos a
promoverem a "onda cool" dos programadores europeus. Apesar da promoção
e rios de dinheiro investidos nele. Reconheço sim, que tem um sistema
de audio muito interessante. Pouco mais.