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 Crítica Literária "Cem Anos de Solidão"

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MensagemAssunto: Crítica Literária "Cem Anos de Solidão"   Crítica Literária "Cem Anos de Solidão" Icon_minitimeDom Ago 16, 2009 8:27 pm






Crítica Literária "Cem Anos de Solidão" GabrielGarciaMrquez_blg
Tempos
atrás comecei a ler o livro Cem Anos de Solidão do escritor colombiano
Gabriel García Márquez. A história se passa numa cidade fictícia
chamada Macondo, perdida em algum lugar do Caribe. Gabriel García
Márquez – prêmio Nobel de literatura - é o precursor da escola
latino-americana de realismo fantástico, seus livros são recheados de
situações oníricas e fantásticas aliadas aos costumes e cultura
latino-americana.

Acabei a leitura e fiquei impressionado com o
capítulo final, especificamente na forma como o escritor amarra toda a
história de várias gerações da família Buendía de forma magistral,
tornado o romance praticamente uma história cíclica. Após a leitura da
última página no final catártico do livro, voltei automaticamente à
primeira página somente para me certificar como começava a história e o
livro envolveu-me. Acabei lendo-o novamente, consecutivamente.

Quero
chamar atenção para uma passagem do livro na qual o autor faz a
descrição de uma relação sexual entre um homem e sua tia. A passagem é
de um erotismo impressionante, o que me chamou a atenção, visto que não
se encontram muitos ensaios sobre o erotismo e a sexualidade na obra do
escritor colombiano. Faz-se necessária uma introdução para entender em
qual momento da narrativa nos encontramos: Os personagens citados são
Aureliano Buendía, sua tia Amaranta Úrsula e Gastón seu esposo.
Aureliano é o filho bastardo de Meme que foi despachada para um
convento logo após a gravidez e morreu por lá de velhice. Entregue aos
cuidados da avó por uma freira do convento ele nunca conheceu o mundo e
permaneceu praticamente escondido da sociedade, fechado dentro de um
quarto tentando decifrar os antigos pergaminhos do cigano Melquiádes.
Amaranta que é a irmã mais nova de Meme viveu a infância toda
aprontando travessuras junto com seu sobrinho Aureliano, pois na época
tinham praticamente a mesma idade. Quando Amaranta entrou na
adolescência foi estudar em Bruxelas a capital da moda, era uma mulher
moderna para o seu tempo e decidiu voltar a morar na cidade de sua
infância, Macondo, que por essas épocas era um vilarejo perdido e
empoeirado. Trouxe à tira-colo o marido Gastón, um sujeito fino que
almejava montar uma companhia de aviação postal naquela cidade perdida.
Aureliano sonhava e nutria uma paixão secreta pela tia desde a infância
e a cena se passa no momento em que ele já não agüenta mais tamanha
ansiedade e embriagado pelo álcool e pela paixão descabida resolve
tomar o que lhe acredita ser de direito. Amaranta também sempre gostou
de Aureliano e quando voltou de Bruxelas ficou fascinada pelo homem
rústico e de ar solitário no qual se transformara o sobrinho, chama-lhe
de “meu antropófago”. Cabe salientar que Aureliano e Amaranta nunca
souberam de seu parentesco e moravam os três na mesma casa.

“Eram
quatro e meia da tarde quando Amaranta Úrsula saiu do banho. Aureliano
a viu passar diante do seu quarto, com um robe de pregas delicadas e
uma toalha na cabeça como um turbante. Seguiu-a quase na ponta dos pés,
cambaleando da bebedeira, e entrou no quarto nupcial no momento em que
ela abria o robe e o tornava a fechar espantada. Fez um gesto
silencioso para o quarto contíguo, cuja porta estava entreaberta, e
onde Aureliano sabia que Gastón começava a escrever uma carta.
– Vá embora – disse sem voz.


Aureliano
sorriu, levantou-a pela cintura com as duas mãos, como um vaso de
begônias, e jogou-a de frente na cama. Com um puxão brutal, despojou-a
do roupão de banho antes que ela tivesse tempo de impedi-lo e se
aproximou do abismo de uma nudez recém-lavada que não tinha um matiz de
pele, uma região de pêlos, um sinal escondido que ele não tivesse
imaginado nas trevas de outros quartos. Amaranta Úrsula se defendia
sinceramente, com astúcias de fêmea sábia, esquivando o escorregadio e
flexível e cheiroso corpo de doninha, enquanto tentava destroncar-lhe
os rins com os joelhos e picava-lhe a cara com as unhas, mas sem que
ele ou ela emitissem um suspiro que não se pudesse confundir com a
respiração de alguém que contemplasse o econômico crepúsculo de abril
pela janela aberta. Era uma luta feroz, uma batalha de morte, que
entretanto parecia desprovida de qualquer violência, porque estava
feita de agressões contorcidas e evasivas espectrais, lentas,
cautelosas, solenes, de modo que entre uma e outra havia tempo para que
voltassem a florescer as petúnias e Gastón se esquecesse dos seus
sonhos de aeronauta no quarto vizinho, como se fossem dois amantes
inimigos tentando se reconciliar no fundo de um lago diáfano. No fragor
do encarniçado e cerimonioso forcejar, Amaranta Úrsula compreendeu que
a meticulosidade do seu silêncio era tão irracional que poderia
despertar as suspeitas do marido contíguo muito mais do que os
estrépidos de guerra que tentavam evitar. Então começou a rir com os
lábios fechados, sem renunciar à luta, mas se defendendo com mordidas
falsas e desesquivando o corpo pouco a pouco, até que ambos tiveram
consciência de ser ao mesmo tempo adversários e cúmplices, e a brigas
degenerou numa excitação convencional e as agressões se tornaram
carícias. De repente, quase brincando, como uma travessura a mais,
Amaranta Úrsula descuidou da defesa e, quando tentou reagir, assustada
do que ela mesma tinha feito possível, já era tarde demais. Uma comoção
descomunal imobilizou-a no seu centro de gravidade, plantou-a no lugar,
e a sua vontade defensiva foi demolida pela ansiedade irresistível de
descobrir o que eram os apitos alaranjados e os balões invisíveis que a
esperavam do outro lado da morte. Mal teve tempo de esticar a mão e
procurar às cegas a toalha e meter uma mordaça entre os dentes, para
que não saíssem os gemidos de gata que já estavam rasgando as suas
entranhas.”




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